Anúncio de lançamento de livro "A Palavra-Humana"
Um jovem estudante de literatura, negro, periférico sonha em ser escritor. Ele está devendo mensalidades da faculdade, seu relacionamento com a sua mãe é péssimo e seu pai o abandonou ainda na infância. Achando que as coisas não poderiam piorar, ele é diagnosticado com um tipo de depressão que tem sintomas psicóticos. É então que parece surgir uma luz no fim do túnel: seu pai entra em contato dizendo que quer conhecê-lo, mas está doente. Porém, quando João consegue chegar até o hospital, o homem que prometeu que iria compensá-lo por tantos anos de ausência, já é morto. O Jovem, desolado, então se encaminha para um viaduto, pensando em se jogar de lá. Mas algo assustadoramente fantástico acontece...
É assim que se apresenta João Apóstolo, o protagonista do meu próximo livro "A Palavra-Humana". A obra é um romance meta ficcional que quebra as margens de seu próprio texto, convidando a pessoa que lê a dar vida áqueles personagens e mergulhar neste universo literário como nunca antes se fez com um livro (mentirinha, hahaha). Com referências da filosofia, da cultura pop e, principalmente, da psicanálise a obra vai te convidar a questionar a realidade e conhecer uma parte da realidade humana pouco explorada: a Dimensão Metafísica.
A primeira edição digital, ou "edição sem capa" será lançada gratuitamente aqui mesmo neste blog ou por apenas R$1,99 na Amazon. O livro ainda terá uma edição física por demanda que será lançada em 2025. Confira com exclusividade a abertura do livro abaixo:
Abertura.
No princípio, o Autor descreveu os céus e a terra, mas essas palavras eram sem significado e vazias; e havia trevas no sentido delas. Essa era foi chamada de Lorem Ipsum.
Neste tempo, máquinas de carbono se arrastavam pelo mundo, se multiplicando, mas não eram vivas.
O espírito do Autor pairava sobre as páginas, então ele descreveu: “Que haja poesia.”
Mas a poesia só funcionava quando era lida, então o Autor convidou você, Pessoa-Que-Lê, para uma dança cósmica e, da soma da forma da palavra com a interpretação da leitura, a poesia teve efeito, pois se tornou significante.
E o Autor soprou a poesia sobre as palavras que descreviam as máquinas de carbono sem sentido. E elas se tornaram vivas; o Autor viu que aquelas palavras eram boas e as chamou de “personagens.”
Com o poder da poesia, cada palavra adquiriu um sentido flutuante, podendo significar várias coisas ao mesmo tempo, permitindo aos personagens descrever o mundo à sua volta e, assim, existirem na mente da Pessoa-Que-Lê, tornando-se, de fato, vivos.
No entanto, havia aqueles personagens que sentiam medo das palavras que tinham vários significados, pois não sabiam o que a Pessoa-Que-Lê poderia entender delas. Esses personagens queriam que cada palavra tivesse apenas um significado, que fosse oculto, revelado apenas para si mesmos.
Assim, esses personagens poderiam governar a face da terra sem serem jamais questionados. Diante disso, o Autor decidiu mergulhar em seu texto, na forma de um avatar que ele nomeou “A Palavra-Humana,” para evitar que sua literatura se tornasse fria e estéril e, assim, a poesia pudesse ser protegida.
… E a carne se fez verbo.
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