Como nasce uma pessoa artísta?
Já escrevi aqui tomos e mais tomos sobre o que é arte, sobre por que escrever, ou por que ser artista em si. Mas como nasce um artista?
Aqui não quero desenvolver uma teoria elaborada sobre como tornar seu filho um artista, ou como você que é um reles mortal pode se tornar um. Penso que o talento, a inclinação para arte é algo misterioso, profundo. A boa notícia é que artistas podem sim ser produzidos, mas eu acho que a “produção” de um artista é algo cruel. No entanto, se você tem desejo de ser artista e não produzir um, tenho uma boa notícia. Em sua mera intenção você já se tornou.
E o que é arte? Pra mim, arte é fazer algo que registre o espírito do nosso tempo. Algo que diga mais do que palavras ou meras imagens comuns possam dizer. Algo que grite uma mensagem muda. Algo que ilumine algo que estava em plena luz do sol do meio dia.
Pronto, temos aí a arte. Mas e a pessoa artística?
O artista é aquele que se inquieta com o significar, com o simbolizar, com o mostrar para o outro que ele também sente. Que sentimos, talvez, em coletivo.
Então, como somos paridos nós artistas? Primeiramente, é claro, de nossas mães. E por mães digo aquelas da ordem psicanalítica, aquelas que nos alimentam de conteúdos, de toda sorte de história em forma de palavra, de luz ou som. Mas esses alimentos tem que ser dados de bom grado, não forçados, não regrados.
A mães que se travestem de livros, de filmes, de poetas. A mães de artistas que nos pegam pela mão e nos levam pelo mundo, explorando sem medo. Sem vetar nenhuma possibilidade.
Artistas podem sim ser produzidos, mas nem sempre. Artistas produzidos são como plantas em vasos. Elas são belas, sim, mas há limites do quanto podem crescer em significado.
Então, estamos aí. Paridos.
Aqui não quero desenvolver uma teoria elaborada sobre como tornar seu filho um artista, ou como você que é um reles mortal pode se tornar um. Penso que o talento, a inclinação para arte é algo misterioso, profundo. A boa notícia é que artistas podem sim ser produzidos, mas eu acho que a “produção” de um artista é algo cruel. No entanto, se você tem desejo de ser artista e não produzir um, tenho uma boa notícia. Em sua mera intenção você já se tornou.
E o que é arte? Pra mim, arte é fazer algo que registre o espírito do nosso tempo. Algo que diga mais do que palavras ou meras imagens comuns possam dizer. Algo que grite uma mensagem muda. Algo que ilumine algo que estava em plena luz do sol do meio dia.
Pronto, temos aí a arte. Mas e a pessoa artística?
O artista é aquele que se inquieta com o significar, com o simbolizar, com o mostrar para o outro que ele também sente. Que sentimos, talvez, em coletivo.
Então, como somos paridos nós artistas? Primeiramente, é claro, de nossas mães. E por mães digo aquelas da ordem psicanalítica, aquelas que nos alimentam de conteúdos, de toda sorte de história em forma de palavra, de luz ou som. Mas esses alimentos tem que ser dados de bom grado, não forçados, não regrados.
A mães que se travestem de livros, de filmes, de poetas. A mães de artistas que nos pegam pela mão e nos levam pelo mundo, explorando sem medo. Sem vetar nenhuma possibilidade.
Artistas podem sim ser produzidos, mas nem sempre. Artistas produzidos são como plantas em vasos. Elas são belas, sim, mas há limites do quanto podem crescer em significado.
Então, estamos aí. Paridos.
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