A Palavra-Humana

“Para aqueles que apreciam narrativas que não se contentam com respostas fáceis e que exploram o potencial transformador da palavra escrita, esta é uma leitura essencial”. - Jornal Nota.

SINOPSE:

João é um jovem negro e suburbano que está enfrentando dificuldades para pagar seu curso de licenciatura em literatura porque usa o dinheiro de sua mãe solo para tentar realizar o sonho ridículo de, vejam só, ser escritor no Brasil (ouvem-se gargalhadas aqui).

Se ele já não tivesse problemas o suficiente, como o falecimento do pai ausente, que acabara de conhecer, João descobre ser uma pessoa que sofre de um tipo bem peculiar de depressão, uma que tem sintomas psicóticos, ou seja, sua tristeza é seu próprio delírio.

Amargurado, ele se vê perdido e prestes a cometer um grande erro. É então que, por um golpe do destino, ou do Autor, ele conhece um senhor em situação de rua que começa a lhe revelar alguns segredos sobre a realidade que irão mudar sua vida:

1º: que ele é personagem de um livro,

2º: é que ele foi selecionado por uma entidade africana pré-ancestral que controla a linguagem e quer que o João se torne seu avatar, ou seja, a encarnação d’A Palavra-humana, tendo o poder de escrever sua própria história e a do seu universo.

Ao aceitar, ele se torna, em suas próprias palavras “O maior escritor do universo” e sua tarefa é proteger o “poder da poesia” das aberrações literárias como a Ancorner, uma criatura multidimensional que tem a forma de uma estante esférica flutuante que suga a poesia da mente das pessoas, transformando-as em céticos negacionistas; também do Senhor do Tempo (ou Relojoeiro Louco) um Significante Antropomórfico que quer controlar o significado de todas as outras palavras, transformando o mundo numa tecnocracia absolutista.

Porém, esses “vilões” (é mais complexo que isso) não são o único desafio de João. E se tudo isso for um delírio? Não. Isso seria um clichê. Mas será que a possibilidade está fora de questão? Outra coisa, A Palavra-Humana é mesmo confiável? Ou quer apenas usar o talento do escritor para uma agenda obscura? Ele está prestes a descobrir!

Com influências de diversas que vão de autores como Thomas Pynchon (O Arco-Íris da Gravidade), Alan Moore (Watchmen) a Carolina de Jesus e a psicanalista Neusa Santos, Cabral cria um universo complexo, recheado de meta ficção e de referências à cultura pop, filosofia e psicanálise.

A obra é ainda uma alegoria sobre como a linguagem molda nossa relação com a realidade, além de tecer fortes críticas sociais ao modo como o racismo sistêmico afeta a carreira de artistas negros no Brasil. Traça ainda uma crítica à precariedade dos cuidados em saúde mental no nosso país, principalmente quando se trata de pessoas pobres, racializadas e de outras minorias.

SOBRE O AUTOR:

Tiago da Silva Cabral é psicólogo, atuando na área de políticas públicas sociais há mais de 10 anos, além de professor e escritor independente. Foi finalista do prêmio “Vendendo Sua História” (Kindle) com a obra “ILLUMINATUS: O Touro de Bronze” apresentada na FLIP de 2018 e vencedor do prêmio Rastros de Cthulhu, promovido pela editora Retropunk com o conto “Um Sonho de Três Noites”. Também mantém um blog onde fala sobre psicologia, cultura pop e sociedade.

BAIXE A AMOSTRA DO LIVRO GRATUITAMENTE AQUI:

PDF

Leia em outras plataformas:

Amazon Kindle (Kindle Unlimited) | Wattpad (amostra)


Comentários

Veja também:

Artigos populares